A experiência da confiança
[Estudos no Livro de Salmos - cap. 11]
No SENHOR Deus me refugio. Como dizem, pois, à minha alma: Foge, como pás-
saro, para o teu monte? Porque eis aí os ímpios, armam o arco, dispõem a sua
flecha na corda, para, às ocultas, dispararem contra os retos de coração. Ora,
destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo? O SENHOR está no seu santo
templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas
pálpebras sondam os filhos das pessoas. O SENHOR põe à prova ao justo e ao
ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina. Fará chover sobre os
perversos brasas de fogo e enxofre, e vento abrasador será a parte do seu cálice.
Porque o SENHOR é justo, ele ama a justiça; os retos lhe contemplarão a face.
[Salmo 11]
Quando o problema parece ser insolúvel as opções se esgotam, as portas
se fecham e a esperança parece sucumbir, propostas indecentes são
sussurradas.
As justificativas para agir de forma inconveniente pairam sobre as
mentes dos desesperados ou são audíveis por meio de pessoas que “ten-
tam” ajudar. Nestes momentos o caminho torto ganha algum atrativo e
tudo vira argumento em prol de determinado fim. Como dizem: “os fins
justificam os meios”.
O salmista se depara com este dilema, mas não sucumbe diante da ten-
tação de correr para os montes e garantir sua segurança em sua própria
força e com a ajuda dos conselhos de quem não confia em Deus.
O salmista não confia no caminho dos maus e não se permite dar espaço
em seu coração para conformar sua vida com as atitudes deles. Ele tão
pouco confia em si mesmo,
pois sabe que é passível de
falha e que em seu coração
habita o mesmo mal do per-
verso, o que lhe faz um
perverso em potencial.
Qual é a diferença do salmista que ora para aquele que empunha arcos
da maldade? O salmista confia em Deus. No SENHOR ele se refugia.
Aquele que experimenta a confiança no Eterno sabe que está escondido
nEle e que nada está oculto diante daquEle que tudo vê. O olho de Deus
sonda as mentes e os corações dos descendentes de Adão. Tanto as ati-
tudes como as intenções estão nuas diante do Justo. O Santo ama a justiça
e sabe quando alguém joga fora das regras. Nem mesmo o que ora está
imune de ser objeto da investigação do Altíssimo.
Diante desta compreensão do SENHOR há somente uma opção: se render.
A experiência da confiança em Deus produz a convicção de que Deus
tudo fará em prol de uma santa justiça - justiça que não está em ninguém
da raça humana.
A confiança torna a experiência de Deus experiência de quem encontrou
abrigo, uma torre segura, proteção e garantia de que o mal não é para
sempre. O mundo pode ser um caos. A vida pode estar um caos. Mas os
que confiam no SENHOR encontram a paz que transcende o entendi-
mento e que confunde a sabedoria dos inteligentes e dos arrogantes que
pensam ter as respostas e as saídas dos males da existência.
A experiência da confiança nos faz correr para os braços de Deus em
tempos difíceis e, tão somente, descansar lá.
André Anéas
É pastor da Igreja Batista em Quitaúna (IBQ). Bacharel em Teologia,
Doutorando e Mestre em Teologia. Coordenador dos cursos de Pós-
graduação da Teológica, onde também é professor da área de
Teologia Sistemática. É também escritor de livros e artigos.
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