A experiência da contemplação

[Estudos no Livro de Salmos - cap. 8] Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade ... uando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste ... Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! [Salmo 8.1ss] Quando refletimos seriamente a reseito da nossa existência e nos de- paramos com os nossos limites, nossa finitude e nossa angústia diante da liberdade... Quando temos diante de nós gigantes cujos nomes são “In- competência” e “Pequenez” ... Quando nos damos conta de que o nosso coração, juízo e discernimento nos enganam e nos levam para caminhos tolos... Quando tornam-se notórias nossas palavras mal-ditas, os julga- mentos injustos e as decisões mal tomadas... Quando nos colocamos em nosso lugar, pavimenta-se diante de nós a oportunidade de contemplar o Deus Eterno. Ao contrário de tudo isso, o salmista percebe Deus na vida. Nas ex- pressões inocentes nos lábios dos bebês, nas pinturas criativas e pigmentações ainda não conhecidas do imenso céu, na lua em seus detalhes e com todas as suas fases e nas constelações incontáveis que, devido a sua imensidão, nos tiram o fôlego, há canções que exaltam o SENHOR DEUS. O nome dEle ecoa, se faz presente, se revela e se mostra no que é Belo. A Beleza canta ao SENHOR. Na experiência de contemplação o salmista está sensível para perceber a majestade de Deus. Porém, o que o espanta vai além daquilo que se vê e está relacionado com ele mesmo – o humano. Nós somos alvo da preocupação e da importância do Todo-Poderoso! O Criador nos fez, nos deu honrarias e privilégios, nos amou, ainda que não mere- cessemos. E, ainda mais, nos tornou seus jardineiros da criação. Pastoreamos suas ovelhas, nadamos em seus oceanos, ouvimos os seus pássaros cantarem, apreciamos o desconhecido de suas criações nas profundezas dos oceanos. Nós, colaboradores do grande Eu Sou? Nós, que somos meros humanos? As Sagradas Escrituras atestam que sim. O que resta para nós diante desse fato descrito na Palavra de Deus? O salmista testemunha a experiência da contemplação. Cabe aqui pouca elaboração teórica. É o momento de ficarmos pasmos, admirados e encantados com um Deus tão poderoso, grandioso e eterno e, ao mesmo tempo, próximo do humano, chegando a nos convidar à cuidar do jardim da criação e a contemplar cada instante da vida como um momento santo. A nossa vida pode ser tão intensa que nem sobre tempo para contemplar- mos a criação e sua beleza, termos a alegria em viver e investir tempo na convivência. O mundo está repleto da beleza do Santo, Santo, Santo. E, no ápice da beleza dos atos criativos de Deus, nós somos o principal objeto de seu amor. Que tal você começar a ver o dia-a-dia com outros olhos - o da contemplação.

André Anéas

É pastor da Igreja Batista em Quitaúna (IBQ). Bacharel em Teologia, Doutorando e Mestre em Teologia. Coordenador dos cursos de Pós- graduação da Teológica, onde também é professor da área de Teologia Sistemática. É também escritor de livros e artigos.

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por André Anéas por André Anéas Professor da Teológica Professor da Teológica
O mundo está repleto da beleza do Santo, Santo, Santo. E, no ápice da beleza dos atos criativos de Deus, nós somos o principal objeto de seu amor.