A experiência da arrogância

[Estudos no Livro de Salmos - cap. 2] Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo:"Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas alge- mas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles … Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor … Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.. [Salmo 2.2ss] Existem diversos fatores que podem produzir no coração do ser humano arrogância. Certamente a inclinação para o mal que cada indivíduo tem, em virtude da natureza pecaminosa que habita em nós, é a raiz que faz brotar tal sentimento distante daquilo que é do agrado do Eterno. Existem ainda outros elementos que acentuam a experiência da arrogân- cia em nossa raça tendenciosa para o mal. Um deles é o poder. Vivemos em um mundo em que a posse de poder é desejada, cobiçada e alvo da vida de muitas pessoas. É o desejo de mandar e ser obedecido. O ardente desejo em ter a última palavra. A vaidade de ser sempre consultado para que uma decisão possa ser tomada. O sonho em ter o apoio de pessoas que tomam nosso partido em qualquer tipo de situação. Tudo isso e muito mais tem como elemento a presença do poder. O salmista fala a respeito de pessoas poderosas: reis, líderes, políticos etc. Pessoas que exercem poder e influência sobre todos os pobres mortais. O grande alerta do salmista diz respeito a arrogância desses que se encantam com o poder que está em suas mãos, chegando ao ponto de desprezarem ao Deus Eterno, pois se auto identificam como senhores e donos de si mesmos. Nesse sentido, a manifestação de Deus é clara: ele zomba, ri e se diverte com a presunção desses que estão se achando deuses. Não passam de pobres coitados na maneira de Deus ver a situação. Logo após dar risada das pessoas arrogantes, o Altíssimo se enche de furor e ira contra esses que estão em todos os momentos se articulando para conquistar seus objetivos egoístas e defender, com unhas e dentes, seu poderio. Ao final de sua oração, o salmista alerta os poderosos a respeito do perigo que correm, pois o que será deles se a ira do Deus Eterno explodir? Aquele que tem algum nível de poder em suas mãos precisa, assim, ter o coração inundado de temor e tremor diante do único que detém todo o poder: o Eu Sou. Diante de Deus todo aquele que se julga poderoso deve estar consciente que a arrogância, a soberba e a presunção proveniente do sentimento de poder está prosseguindo para o caminho da reprovação diante do próprio Deus. Ao contrário, se Deus deixou na mão de pessoas algum tipo de poder, que seja utilizado para o bem do povo e da humanidade, pois esse caminho é repleto de sabedoria e será objeto da alegria e satisfação de Deus, o qual reprova o caminho mau da arrogância.

André Anéas

É pastor da Igreja Batista em Quitaúna (IBQ). Bacharel em Teolo- gia, Doutorando e Mestre em Teologia. Coordenador dos cursos de Pós-graduação da Teológica, onde também é professor da área de Teologia Sistemática. É também escritor de livros e artigos.

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por André Anéas por André Anéas Professor da Teológica Professor da Teológica
Vivemos em um mundo em que a posse de poder é desejada, co- biçada e alvo da vida de muitas pessoas.