Famílias buscam tranquilidade em tempo

intranquilo!

... Não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas o ouviu, quando lhe gritou por socorro. [Salmo 22.24] A vida agitada do dia-a-dia nos manteve tão ocupados que agora, com tempo livre, estamos sem saber o que fazer, pois um vírus lá fora está trazendo a gente de volta para dentro. Foi necessário um vírus para os pais ficarem com seus filhos, maridos e esposas mais pertinho um do outro. A quarentena nos tem privado, por exemplo, de um abraço valioso, mas nos fez descobrir que temos mais tempo do que imaginávamos. E o que fazer com o tempo livre, com os relacionamentos que eram mais rápidos? A quarentena, o vírus, acabam sendo uma ameaça se não soubermos ocupar de modo saudável o tempo e espaço de convivência aumentados. Surgem situações nas quais a família reage com ansiedade e podemos notar sobretudo um ambiente agitado e tenso, com os familiares reagindo com irritabilidade, inquietação, e falta de tranquilidade. Esses sinais indicam que pode estar havendo sofrimento emocional e familiar. Lembremos que é uma atitude da cultura cristã não repudiar ou rejeitar os aflitos, mas ouvir o grito de socorro (Salmo 22.24). Uma das sugestões para não criticar, mas acolher quem está em aflição e ansiedade e ajudá-los nessa transformação é iniciar uma conversa amigável que mostre as distorções dos pensamentos que estão por trás destas emoções negativas e lembrar que até são fruto de reações fisiológi- cas e anatômicas relacionadas à ansiedade. Afinal em tempos como este em que as famílias se encontram em situ- ação de restrição de ir e vir, de ameaça à vida e medo de perdas de pessoas queridas, surgem angústia e medos vindos possivelmente de camadas interiores de sua personalidade, história e memória social. Se a ansiedade for recon- hecida, mas também aceita, sua administração pelo re- conhecimento, nomeação e compreensão facilitam o desenvolvimento de comportamentos adequa- dos e mais confiança na família. Tudo isso precisa ser objeto de diálogo entre os que estão num lar isolados, numa conversa aberta para ajuda mútua. Agora é o momento para aprendermos juntos e certamente saíremos diferentes depois de tudo passar e sairmos desta situação mais fortaleci- dos, repensando valores, rotinas, transformando o nosso olhar para o próximo. Estes são os desafios presentes. Vamos aproveitar! A empatia é certamente um dos mais nobres sentimentos humanos. Para entender e ajudar o próximo é necessário se imaginar na condição dele. [Lázaro de Souza Gomes]

Patrícia Pazinato

Psicóloga Clínica, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, Doutora em Ciências da Religião, Doutora em História das Ciências, Especialista em Psicopatologia do Bebê e da Criança, em Gerontolo- gia, Atenção à Dor, Neuropsicologia e Psicanálise Clínica. Coordenadora do Curso de Pós-graduação em Teologia Lato Sensu - Especialização em Aconselhamento. Professora da Teológica.

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por Patrícia Pazinato por Patrícia Pazinato Professora da Teológica Professora da Teológica
Agora é o momento para apren- dermos juntos e certamente saíremos diferentes …